FUNDAÇÃO/SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO CLARO
Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais
REDUÇÃO DE DANOS
Redução de danos é uma estratégia de saúde pública que visa reduzir danos à saúde consequentes de práticas de risco. No caso específico do usuário de drogas, tem como objetivo reduzir os danos daqueles usuários que não podem, não querem ou não conseguem parar de utilizar drogas injetáveis. Compartilhando seringas eles ficam expostos a infecções por HIV, hepatites e outras doenças.
É Conjunto de estratégias pragmáticas, próprias do campo da saúde pública, que visam reduzir os danos causados pelo consumo de drogas lícitas ou ilícitas. Aplica-se aos indivíduos que, não podendo ou não querendo se abster, adotam comportamentos de risco ligados ao uso de drogas, como, por exemplo, o compartilhamento de seringas e agulhas para o uso injetável ou de canudos e cachimbos para consumo do crack, práticas sexuais de risco para DST/Aids e Hepatites, conduta de veículos em estado de intoxicação ou embriaguez, injeção de silicone líquido e anabolizantes, etc.
O programa de redução de danos desenvolve uma série de intervenções que visam acessar e vincular UD e UDI a atividades que promovam a diminuição da vulnerabilidade associada ao consumo de drogas, a inserção em serviços de saúde, a garantia dos direitos humanos e cidadania e a reinserção social.
O principal objetivo é a redução da incidência de DST/HIV/Aids, Hepatites e outras doenças de transmissão sanguínea e sexual junto às populações mais vulneráveis para contaminação e risco das doenças sexualmente transmissíveis.
Tem como princípios:
São diretrizes do programa de redução de danos:
Os redutores são agentes de prevenção classificados por processo seletivo de nível fundamental, médio e universitário que tenham facilidade na comunicação e contato com a população específica, e que possuam, principalmente, compromisso com a questão da promoção da saúde e cidadania das populações mais vulneráveis.
Seu treinamento é feito através de oficinas de capacitação, estágios em campo, grupos de estudo do próprio programa e participação em encontros técnico-científicos.
O trabalho de campo é realizado, geralmente, durante a semana, incluindo finais de semana. O horário e o ritmo do trabalho são ditados, muitas vezes, pela demanda da população acessada, pois não há um horário específico para encontrar a população dentro das suas especificidades, de modo geral o acesso acontece no final da tarde, no período da noite e madrugada. A duração do trabalho depende do número de usuários acessados e a quantidade de locais a serem visitados. Além do trabalho junto a usuários, as equipes também realizam atividades técnicas internas semanais, tais como reuniões administrativas, supervisão psicológica grupal e grupos de estudos.